Outubro Rosa: mastologista destaca importância dos exames preventivos

14/10/2019

Segundo Francisco Farias da Costa Júnior, 95% dos casos de câncer de mama diagnosticados no início tem possibilidade de cura

Foto: Divulgação
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Da Assessoria/Hapvida

Outubro Rosa é um movimento mundial que tem o objetivo de conscientizar as mulheres, e a sociedade de maneira geral, sobre a importância de realizar exames que podem prevenir ou diagnosticar precocemente o câncer de mama. Este é o segundo tipo de câncer que mais atinge as mulheres brasileiras, representando 25% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Ainda de acordo com os dados divulgados pelo instituto, apenas em 2018 estima-se que quase 60 mil casos de câncer de mama foram detectados no Brasil. A doença se constitui no crescimento desordenado de células da mama, que são agressivas e incontroláveis. Esse processo é um dos fatores determinantes para o surgimento dos tumores, espalhando-se por todo o corpo.

Quanto antes o diagnóstico é feito, maior é a probabilidade de sucesso no tratamento. O mastologista do Hapvida, Francisco Farias da Costa Júnior, explicou a importância da realização dos exames preventivos. "A detecção precoce do câncer mamário significa um aumento nas chances de cura e diminuição da agressividade do tratamento. Sabe-se que 95% dos casos diagnosticados no início tem possibilidade de cura", explica o especialista.

Existem diversos tratamentos para o câncer de mama, que variam de acordo com a gravidade de cada caso. A doença pode ser tratada com cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia alvo. As causas não são totalmente conhecidas e fatores como meio ambiente, hormônios, imunologia e mutações genéticas podem influenciar.

Um estilo de vida saudável, com boa alimentação e prática regular de exercícios físicos podem diminuir os riscos de desenvolvimento do câncer. Além disso, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. O autoexame, feito pela palpação das mamas, pode contribuir para o diagnóstico, mas não deve substituir o acompanhamento médico.