Mossoroenses devem gastar, em média, R$ 102,49 com presentes para o Dia dos Pais

01/08/2018

Pesquisa IPDC/Fecomércio aponta crescimento na intenção de compras em relação ao mesmo período do ano passado

Foto: Marcos Garcia/De Fato
Foto: Marcos Garcia/De Fato

Maricelio Almeida/Jornal De Fato

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO-RN) divulgou levantamento realizado pelo seu Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) apontando a intenção de compras dos consumidores potiguares para o Dia dos Pais, celebrado neste ano no próximo dia 12 de agosto. Os mossoroenses devem gastar, em média, R$ 102,49 para presentear pais, avós, maridos, sogros ou alguém que assuma o papel da figura paterna.

A pesquisa, que avaliou também o tipo de presentes que os consumidores buscam e fatores que podem garantir a venda, foi realizada entre os dias 16 e 18 de julho, ouvindo 500 pessoas. Entre os entrevistados, a parcela dos que pretendem comprar presentes neste ano é de 54,3%, índice 1,4 ponto percentual superior ao de 2017, quando a intenção de compras era de 52,9%. Entre os 45,7% que responderam que não vão presentear, os principais motivos alegados foram: não ter quem presentear (53,1%); e falta de dinheiro (22,8%).

Quanto ao valor médio do presente, R$ 102,49, a pesquisa constatou um aumento de 2,2% se comparado ao valor do ano passado, que foi de R$ 100,28. Serão contemplados não só os pais (82,7%), como também os esposos (14,8%); os avôs (5,2%); os sogros (5,2%); as mães (4,4%); os tios/padrinhos (1,5%); os irmãos (1,1%), entre outros.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO) de Mossoró, Michelson Frota, apesar de pequeno, o crescimento no valor médio que será gasto com os presentes deve ser comemorado. "É um crescimento tímido, mas estamos vibrando. Passamos agora por um grande problema, que foi a greve dos caminhoneiros, afetando a economia de forma geral. Então, estamos encarando esse momento como um desafio", pontuou.

Questionado se o comércio varejista já está sentindo algum efeito positivo devido à proximidade do Dia dos Pais, período que marca a abertura do calendário de datas comemorativas que movimentam o comércio no segundo semestre, Michelson Frota afirmou que ainda não, já que muitos consumidores deixam as compras para última hora.

Não é o caso da arquiteta Isabelly Moura. Ao JORNAL DE FATO, ela revelou que pretende comprar o presente do pai e do sogro o quanto antes, já que dessa forma encontra mais variedade. Ela também destacou a importância da data.

"Mesmo sendo uma data que nos é imposta pelo capitalismo, acredito que é um dia para lembrar o quanto nosso pai é importante na nossa vida e o quanto ele sempre está disposto a nos ajudar. Nenhum presente que eu venha a dar para ele será tão importante quanto o fato de eu ter lembrado dele nessa data", afirmou a arquiteta.

OPÇÕES

Entre as opções de presente preferidas pelos mossoroenses, estão os seguintes produtos: Vestuário (57,9%); Perfumes e Cosméticos (14,8%); Calçados, Carteiras e Cintos (11,1%); Eletrônicos e Celulares (3,7%) e Relógios e Joias (2,6%). Na hora da compra, a maioria dos consumidores deve escolher o comércio de rua (63,1%); seguido dos shoppings centers (26,9%); e internet (4,8%).

A escolha do local vai depender de alguns fatores, como: preço (33,2%); diversidade dos produtos oferecidos (32,5%); e proximidade/localização do estabelecimento (22,5%). Em Mossoró, 77,5% dos entrevistados pretendem fazer pesquisa de preço antes de efetivar a compra. Na opinião dos consumidores, as promoções (43,6%); o atendimento (30,4%); e os descontos (23,4%) seguem sendo os principais atrativos.

Ainda segundo o levantamento, 66,4% das pessoas disseram que não farão nenhuma comemoração especial com o pai. Dos 32,1% dos consumidores que pretendem comemorar de alguma forma, 19,3% devem almoçar ou jantar na casa de familiares; e 10% devem comemorar em restaurantes.

Mais de 36% dos mossoroenses estão em situação financeira pior do que em 2017

O IPDC também questionou aos entrevistados como eles se posicionam para o consumo no atual momento da economia. Em Mossoró, 18,2% das pessoas acham que o momento é ótimo ou bom para a compra de itens; 47,3% consideram o momento regular; e 34,5% dos consumidores entrevistados classificam como ruim ou péssimo. Na pesquisa do ano passado, 16,2% consideravam o cenário para compra de produtos ótimo ou bom; 46,3% achavam que era regular; e 37,6% avaliavam como ruim ou péssimo.

Em relação à situação financeira das famílias, 36,5% dos consumidores mossoroenses entrevistados declararam estar em situação pior do que a do mesmo período em 2017; 34,5% afirmaram que estão em situação igual; e 29,1% acreditam estar em situação melhor. Na pesquisa realizada em 2017, 40,2% analisavam como pior a situação financeira das famílias em relação ao ano anterior; 34,3% ponderavam como igual; e 25,5% diziam estar em melhor situação.